segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mulher casa virgem e contrai HIV na primeira relação

Trinta anos depois do surgimento da Aids, a cara da doença mudou. Antigamente, existiam os chamados grupos de risco, como os homossexuais masculinos e os usuários de drogas injetáveis. Hoje, como mostra o doutor Drauzio Varella, o que existe é comportamento de risco.
Tanto é que a contaminação está cada vez maior entre as pessoas com mais de 50 anos, principalmente as mulheres.
“Eu casei aos 18 anos. Era uma estudante, uma pessoa feliz. Uma adolescente que vivia dentro dos parâmetros de Deus, porque eu fui criada na igreja”, conta a voluntária do grupo Pela Vidda Mara Moreira, que vive em Itaguaí, município do Rio de Janeiro. É evangélica e segue os preceitos da igreja. Para ela, sexo só no casamento.
“Um dia eu estava indo para Campo Grande. Outro dia, estava indo para Cuiabá. Então, eu não tinha raiz em parte alguma”, revela o caminhoneiro aposentado Nestor Ramiro de Assis, que levava a vida de um jeito bem diferente. Quando se separou da esposa, aproveitou a liberdade da estrada.
No início, a Aids foi chamada de peste gay. Depois, surgiu o conceito de grupos de risco: homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e mulheres com muitos parceiros. Enquanto isso, em silêncio, o vírus se espalhava entre homens e mulheres que não faziam parte desses grupos
 
Fonte: Site Cultural de Feijó 

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